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Em 1990, um grupo de investigadores Norte-Americanos em colaboração com uma companhia farmacêutica Japonesa descobriu por acidente, tal e qual como Alexander Fleming, um fungo que dizimava células cancerígenas. O fungo em questão contaminou algumas das culturas que os investigadores tinham criado para analisar o seu comportamento e quando os investigadores analisaram melhor o fungo, descobriram que este era bastante eficaz no tratamento de alguns cancros (principalmente do cérebro, ovários e próstata) em ratinhos de laboratório.
No entanto, os efeitos secundários causados pelo ataque do fungo a outras partes do corpo eram demasiados devastadores para que na altura se continuasse com a investigação. Foi só recentemente que os investigadores descobriram que, alterando a forma do fungo usando a nano-tecnologia mais actual, é possível criar uma "versão" do fungo que não apresenta qualquer efeito secundário porque só ataca as células cancerígenas em vez de atacar outras partes do corpo.
Este avanço científico, mais uma vez causado por um pequeno acidente no laboratório, poderá trazer esperança aos milhões de pessoas que todos os anos lidam com o flagelo do cancro.
Fonte: Reuters
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