segunda-feira, junho 30, 2008

Até tinha piada se não fosse a nossa realidade...

Vi no blog do Luís Silva uma lista muito interessante sobre o estado actual do nosso País. Deixo-vos só aqui algumas. Se quiserem ver mais vão ao blog dele:
  • O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto da Ota
    recusa-se a baixar impostos porque não tem dinheiro.
  • Um clube inscreve um jogador mal, são lhe retirados 6 pontos, um clube que tenta subornar um arbitro são lhe retirados 6 pontos.
  • O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
  • Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra droga nas prisões?
  • No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.
  • Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

Quem é que canta a música do novo anúncio da Super Bock?

Esta era a pergunta que o meu irmão me fez no outro dia e eu não soube lhe responder. Felizmente, o blog nocturna resolve o mistério e esclarece que a canção que acompanha o anúncio mais sensual e misterioso deste verão é de Brandi Carlile e entitula-se "The Story" do álbum com o mesmo nome.

Deixo-vos aqui o vídeo do anúncio (na sua versão extendida), mas se quiserem a música e a letra, então vão ver ao nocturna.

sexta-feira, junho 27, 2008

Artista Musical da Semana: Ani DiFranco

Foi em 1999 que fiquei a conhecer a musicalidade de Ani DiFranco pela primeira vez. Quando comecei a trabalhar na faculdade, um dos Professores que partilhava o gabinete com o Professor com quem eu trabalhava ficou muito contente quando lhe emprestei um álbum de um dos meus cantores favoritos da altura, Ben Harper, e decidiu retribuir o gesto emprestando-me um dos álbuns de Ani DiFranco.

Tal como aconteceu com as músicas de José González, o álbum de Ani DiFranco em questão, "To The Teeth", marcou-me imenso e não foi só pela sua musicalidade. O poder político das mensagens contidas nas letras de Ani DiFranco permitiram-me saborear ainda mais as músicas.

Após ter sido conquistado pelo talento para o folk acústico de Ani DiFranco, decidi partir à descoberta de mais trabalhos desta cantora e qual não foi o meu espanto quando descobri que "To The Teeth" era o seu 12º álbum de originais. De facto, Ani já tem 19 álbuns de estúdio e mais 10 álbuns ao vivo. Não é de estranhar portanto que ela seja a cantora da qual eu tenho mais discos em toda a minha colecção de música. E só tenho 10 álbuns :-)

Apreciem aqui um vídeo de uma das minhas músicas favoritas dela, Here For Now, do álbum Evolve (de 2003):



Feminista assumida e com muito para dizer do ponto de vista político, Ani DiFranco faz-se acompanhar principalmente da sua guitarra para espalhar os seus "poemas". E fá-lo brilhantemente sem nunca perder de vista aquilo que a move: a arte de conseguir divulgar a sua mensagem (a luta contra a desigualdade dos sexos e as atrocidades de que os Estados Unidos da América são protagonistas) através de uma musicalidade a que ninguém fica indiferente. E para que a sua voz não fosse calada por nenhum movimento de poder corporativo, ela decidiu criar a sua própria editora, a "Righteous Babe Records", que é a responsável pelo lançamento de todos os seus álbuns.

Só agora, ao fim de quase vinte anos de músicas e poemas, é que Ani DiFranco achou que era importante fazer uma retrospectiva da sua carreira e lançou recentemente o seu álbum de "greatest hits". E este é que será com certeza um álbum de introspecção, ao contrário do que alguns músicos fazem em que o seu 3º ou 4º álbum já é um "greatest hits". Ela criou muito e só 28 álbuns depois (sem contar com participações com outros músicos) é que achou que era importante rever a sua carreira musical. E tal feito deveu-se principipalmente ao facto de ter sido mãe recentemente o que, como ela diz, acalmou-lhe o ritmo e fê-la pensar nos seus novos objectivos de vida.

Vejam aqui uma entrevista em que ela fala deste período na sua vida:



Só há uma coisa que eu não gosto na AniDiFranco: o facto de nunca ter vindo a Portugal dar um concerto :-)

Links úteis:
- Página na Wikipédia
- Página Oficial
- Profile no MySpace
- Profile no Last.fm

quarta-feira, junho 25, 2008

Dançar para carregar o telemóvel

Esta não é uma ideia nova (sim, quando eu tinha 16 anos tive um relógio de pulso que funcionava segundo esta ideia - bastava o balançar normal do pulso enquanto andava para carregar o relógio), mas ao menos alguém se lembrou de a reutilizar para fins mais actuais. Eu realmente já tinha pensado no desperdício que ocorre todos os dias que vou ao ginásio em que fico a pedalar naquelas bicicletas e que a energia gasta por mim não é aproveitada para nada.



Pois agora já é possível aproveitar a energia cinética do nosso corpo enquanto praticamos determinadas actividades (como dançar, ou algo mais ao gosto da pessoa...) para recarregar os telemóveis, como por exemplo o DanceCharge da Orange que é mostrado na figura.

Fonte: Engadget

terça-feira, junho 24, 2008

A triste dependência do petróleo

Recentemente, falei aqui acerca de um avanço científico interessante que foi conseguido por investigadores Portugueses no que toca à utilização da energia eléctrica em automóveis. O post em questão até era bastante inflamatório porque no fundo só o centrei num conjunto de perguntas que gostaria de ver respondidas, nomeadamente ao nível de não haver o apoio necessário para saírmos desta armadilha global que é a dependência do petróleo estrangeiro. E de cada vez que vejo estas notícias, cada vez fico mais revoltado por não haver a vontade política e corporativa para avançar com soluções alternativas.

O dinheiro que o Governo gastou (isto é, que não vai ganhar) para acabar com a greve chantagista dos camionistas, provavelmente daria para financiar projectos nacionais como o referido e ajudar a reduzir a nossa dependência do petróleo.

Mas não há vontade da parte de quem tem poder para mudar esta tendência. E querem mais uma prova? Li ontem no TugaTrónica que uma companhia Japonesa inventou um carro que "anda a água". Sim, "a água"... O carro em questão extrai da água o hidrogénio necessário para fazer o carro andar e não emite CO2. Vejam o vídeo a seguir:



Ora, seria de esperar que uma notícia bombástica como esta, que pode de facto mudar a forma como o nosso planeta consome os combustíveis fósseis, tivesse um impacto maior nas notícias mundais. Mas não...

Outro exemplo: há já muito tempo que se sabe que a tecnologia de LEDs pode revolucionar a forma como as nossas casas são iluminadas, permitindo poupanças astronómicas na conta da luz, ajudando assim o ambiente. No entanto, só agora é que vemos isso a ser finalmente divulgado nos principais canais noticiosos nacionais.

Parece que anda toda a gente a dormir e só agora começam a acordar porque tiveram um pequeno gosto do que seria a vida sem o petróleo, por causa de uma greve que só durou poucos dias e que basicamente paralisou o País.

segunda-feira, junho 23, 2008

Excelente uso de barras de censura

sábado, junho 21, 2008

Artista Musical da Semana: José Gonzalez

Há 4 meses atrás, enquanto a minha mulher andava a ouvir novos artistas no Last.fm (excelente site para conhecer novos artistas baseados nos nossos gostos), deu de caras com o José González. Ao ouvir umas quantas músicas e conhecendo bem os meus gostos, ela automaticamente percebeu o potencial do artista e aconselhou-me a ouvir. E estava certa. Imediatamente, José González passou a estar no top das minhas playlists do iPod.

José González nasceu na Suécia mas é filho de pais Argentinos, o que em parte explica as influências da sua música. Crescendo a ouvir artistas Argentinos e Cubanos, a sua música confluiu para um acústico poderoso onde a guitarra é senhora e dona. A sua voz é fina e frágil parecendo quase um gemido, mas a combinação rítmica com a guitarra, faz das suas músicas quase que alimento para um momento de meditação.

Foi em 2003 que lançou o seu primeiro álbum, "Veneer". E foi exactamente este o álbum com que tomei contacto e me fez ficar "agarrado" à sua musicalidade. Apreciem aqui o vídeo de "Crosses":



Mas parecia que o discurso musical de José González não estava completo e que tinha algo mais a dizer. E disse-o exactamente em "In Our Nature" (2007), o seu segundo álbum que, na minha opinião, não é mais do que um lado B de "Veneer". Não quer isto dizer que não é bom, quer simplesmente dizer que a genialidade é igual e que eu acho que os álbums nem deviam ter sido separados à partida, deviam ser só um...com dois discos :-)

Foi também em "In Our Nature" que José González revelou uma outra faceta sua, interpretando músicas de outros artistas. E fá-lo brilhantemente com "Teardrop" dos Massive Attack. "Teardrop" já era uma música fabulosa e ficou famosa pelo seu vídeo polémico da animação de um bébé ainda no interior da barriga da sua mãe. Combinando uma música já de si enigmática com o seu talento acústico, González conseguiu assim criar uma versão magnífica de "Teardrop":



A título de curiosidade, esta versão de "Teardrop" de González não passou despercebida aos produtores da série de sucesso "House", que usaram a sua versão para abrilhantar um dos episódios das 4ªtemporada da série. E fizeram-no exactamente porque a música não perdeu o brilho da original, que ironicamente, é usada no genérico da série (mas só na versão Americana, a versão do genérico que passa em Portugal não é com a música dos Massive Attack - não sei porquê).

Links úteis:

sexta-feira, junho 20, 2008

O Carro Eléctrico Português

Alguém me explica porque é que isto não teve mais impacto nas notícias Portuguesas? Porque é que o nosso governo não apoia estes investigadores? Porque é que não há mais vontade política de avançar com este tipo de tecnologia que poderá contribuir para diminuir a nossa dependência do petróleo?

quinta-feira, junho 19, 2008

Certificado de participação em recorde Guiness

Se vocês fizeram parte dos milhões de pessoas que participaram no download do Firefox 3, então têm direito a obter um certificado de participação pelo facto de terem contribuido para o estabelecimento do recorde do Guiness.

Eu já tenho o meu:


Fonte: bit.ate

sábado, junho 14, 2008

O Herman José a cascar num crítico

Nunca tinha visto o Herman José a passar-se da marmita com um crítico, mas este vídeo até tem piada:


sexta-feira, junho 13, 2008

Artista Musical da Semana: Clã

Para quem não acompanhou a estreia desta rúbrica no blog, podem dar uma olhada na Artista Musical da Semana (passada): Imogen Heap.

Os Clã são a minha banda Portuguesa favorita (mas não seriam se os Ornatos Violeta ainda existissem) e já há muitos anos que acompanho o percurso musical desta banda. A originalidade na mescla de sons que produzem é suplantada por poucos e o facto de conseguirem encaixar tal talento com letras em Português, é um encanto acrescido.

E como se o talento musical não fosse já suficiente para mostrar o valor dos Clã, na minha opinião, a experiência de apreciação da banda só fica completa depois de um concerto ao vivo. E isto deve-se em grande parte à prestação da sua vocalista, Manuela Azevedo.

Manuela Azevedo é uma artista completa, reunindo uma voz encantadora com uma personalidade forte que só é visível no palco, onde esta se solta de forma desinibida e se entrega totalmente aos seus fãs...musicalmente falando :-)

Esta minha opinião foi confirmada num dos concertos que os Clã deram numa Semana Académica de Lisboa. Num ambiente totalmente académico (diga-se cheio de bêbados em que  a maior parte nem sequer estava a prestar atenção ao concerto), Manuela Azevedo avistou-me no público como sendo (provavelmente) o único fã que estava realmente a curtir o concerto. Nesse momento, eu estava a vibrar com a versão magnífica que os Clã fizeram de "Conta-me Histórias" dos Xutos e Pontapés (curiosamente, nunca gostei da versão original dos Xutos) e provavelmente estava a fazer aquelas figuras tristes que só as pessoas que estão verdadeiramente a curtir uma música fazem. E foi nessa altura que Manuela Azevedo aponta para mim, como quem diz: "Esta é para ti!".

É claro que a Manuela Azevedo provavelmente nem estava a ver bem o público e só por coincidência apontou para mim, mas a visão romântica e ingénua de que ela estava a dedicar-me aquela música, marcou-me imenso e serviu para eu passar a ser um apóstolo desta maravilhosa banda.

Eu não acompanho os Clã desde que surgiram, até porque foi só a partir do seu terceiro álbum, "Lustro" (de 2000), que eu despertei para o seu som, mas a verdade é que têm conseguido manter uma consistência musical até ao seu mais recente trabalho, "Cintura", que revela que com a idade, o som só vai ficando melhor.

E por falar em "Cintura", fiquem aqui com o seu mais recente single "Tira a Teima" (que eu simplesmente adoro) a acompanhar algumas das fotos da banda:



Já com 8 álbuns editados, os Clã são efectivamente uma referência nacional e prova disso, é o facto de alguns dos elementos (principalmente a Manuela Azevedo e o fundador Helder Gonçalves) espalharem a sua veia artística por outros projectos musicais e todos eles com sucesso, como por exemplo os Humanos, e as participações com outros músicos como Ornatos Violeta, Xutos & Pontapés, Sérgio Godinho e Rui Veloso.

E a jeito de nota final, não podia falar dos Clã sem falar no grande Carlos Tê (mais conhecido por ser o companheiro compositor de Rui Veloso), um dos grandes compositores e letristas Portugueses que participa, normalmente em colaboração com Helder Gonçalves, na composição e escrita das letras de muitas das músicas dos Clã.

Links úteis:
Página não Oficial (mas muito completa)
Blog (não sei se é oficial ou se é escrito por eles)

sexta-feira, junho 06, 2008

Artista Musical da Semana: Imogen Heap

Nota: Decidi iniciar uma nova rubrica aqui no blog, "Artista Musical da Semana", onde pretendo dar a conhecer alguns dos artistas musicais que mais aprecio. Naturalmente, a ideia é poder criar um post deste género todas as semanas, mas só o tempo dirá se tal será possível. Seja como for, espero que apreciem e que usem este espaço para, como diz o Adelino Gonçalves da Rádio Marginal: "...reencontrar velhos amigos ou quem sabe, fazer novas amizades".

Nada como começar uma nova rubrica com uma artista de arrasar que tem estado sempre em alta nas minhas playlists musicais dos últimos anos. Imogen Heap (sim, este é o nome verdadeiro dela, não é um nome artístico) é uma compositora/cantora/produtora Britânica de música electrónica com um talento invejável. Basicamente, ela é uma one-woman-show que faz tudo nos seus álbuns e, mesmo ao vivo, conta com poucos colaboradores. Fazendo uso da mais avançada tecnologia de música electrónica, Imogen Heap faz misturas de teclas, ritmos, samples e voz de forma brilhante, produzindo algumas das melhores e mais originais músicas electrónicas que já ouvi.

A primeira vez que ouvi uma música dela foi em 2005 no filme Garden State, o filme escrito, interpretado e realizado por Zach Braff (o conhecido actor da série Scrubs). O filme, para além de ser muito bom do ponto de vista cinematográfico, mostrou a talentosa veia musical de Zach Braff (o qual também escolheu toda a banda sonora do filme), tendo inclusivé ganho o Grammy para melhor banda sonora de filme. O tema em questão é o "Let Go" que podem apreciar no vídeo seguinte juntamente com imagens do filme:


Este tema faz parte do álbum Details, o único álbum que criou quando fazia parte da formação da banda Frou Frou. Frou Frou foi uma banda composta por Imogen Heap e Guy Sigsworth e que só durou durante o tempo em que criaram o álbum referido.

Foi portanto, após ter ouvido a música no filme que fiquei curioso e decidi investigar um pouco mais sobre esta artista. Descobri portanto que os Frou Frou só fizeram este álbum (com muita pena minha) mas que Imogen Heap tem trabalhado bastante a solo.

Mesmo antes de fazer parte dos Frou Frou, Imogen criou o seu primeiro álbum, I Megaphone, o qual não sendo uma brilhante obra, já mostrava o talento enorme de uma rapariga que faz tudo sozinha. O seu segundo álbum a solo, Speak For Yourself, já veio depois do sucesso de Details e mostra, em todo o seu esplendor, a criatividade de Imogen Heap para criar melodias electrónicas que podem ser ouvidas vezes e vezes seguidas sendo que, de cada vez que se ouvem, parecem melhores. E porquê? Porque vamos apreciando todos os pormenores com mais atenção. E de facto, as suas músicas são para serem apreciadas com intensidade e necessitam, por isso, de um certo nível de dedicação. Não é o tipo de música que ouvimos enquanto estamos a trabalhar. É mais o tipo de música em que nos sentamos no sofá com o iPod com o volume bem alto e apreciamos a música no máximo do seu potencial.

Foi deste álbum que surgiu uma das músicas mais originais que já ouvi, Hide and Seek, que podem apreciar no YouTube. Esta é uma música que, em certa medida, é só à base de voz. No entanto, Imogen Heap aplica um conjunto de efeitos na voz para dar um ar mais angelical e poderoso à música, o qual resulta brilhantemente, na minha opinião.

Esta música é de tal forma enigmática que se tornou um fenómeno de A Capella no YouTube, com dezenas de grupos de cantores a reproduzirem a música só com a sua voz. E talvez também por ser tão interessante, Zach Braff decidiu incluir a música no seu segundo filme, The Last Kiss, mostrando mais uma vez um faro apurado para construir compilações de bandas sonoras.

De facto, as suas músicas são altamente expressivas e talvez por isso são constantemente escolhidas para fazerem parte de cenas de filmes ou séries de televisão. Desde filmes como As Crónicas De Narnia, a séries de televisão como The O.C. e Heroes, as músicas de Imogen Heap encaixam perfeitamente nas cenas, enriquecendo-as ao ponto de se destacarem das restantes cenas do filme.

Apesar da brilhante carreira que tem tido até agora, Imogen Heap tem mantido a sua humildade e simpatia e isso vê-se na forma como comunica com os fãs. Para além da sua página oficial e da sua página no MySpace, a artista mantém um blog e um canal no YouTube onde tem uma espécie de video-diário com o andamento dos seus trabalhos, nomeadamente ao nível do seu terceiro álbum a solo. É neste diário que se percebe perfeitamente a origem da sua criatividade e sucesso, que reside na junção entre o seu talento, simpatia e com um nível saudável de excentricidade e jovialidade.

quinta-feira, junho 05, 2008

Finalmente, um motor de busca controlado por nós

Wikia Search é um motor de busca que foi inspirado na filosofia Wiki: uma comunidade cria, gere e usufrui de um determinado tipo de conteúdos. Basicamente, este é um motor de busca cujos resultados são "construídos" pela comunidade.

Portanto, quando realizam uma pesquisa, se não gostarem de alguns resultados apresentados, removam-nos. Ou se acharem que um site deve ser adicionado como sendo um bom resultado de uma determinada pesquisa, então adicionem-no. É tão simples como isso. Há ainda um sistema de classificação dos resultados (à base de estrelas) que permite gerir a ordem com que achamos que os resultados devem ser apresentados. E a parte boa deste motor é que estas modificações não serão só vistas por a pessoa que as muda. As alterações estão acessíveis a toda a comunidade.

Eu acho que ao princípio este motor de busca vai ter um comportamento algo caótico, uma vez que todos os utilizadores vão tentar "impor" a sua visão do que deverão ser os resultados apresentados para determinada pesquisa. Mas à medida que a comunidade for crescendo cada vez mais, eu penso que assistiremos a um efeito emergente do pensamento comum da comunidade que permitirá obter resultados mais exactos.

Portanto, juntem-se a esta iniciativa e comecem a melhorar as pesquisas de todos.

quarta-feira, junho 04, 2008

Imitações brilhantes

Eu já tinha falado aqui sobre este menino que tem muito jeitinho para imitações, mas têm de apreciar este vídeo onde ele apresenta mais algumas imitações brilhantes:



Fonte: PFTV

segunda-feira, junho 02, 2008

Retro-blogging: os melhores posts de Junho de 2007

Anteriormente, n'Os Conselhos Dos Meus Amigos:

Selecção: remédio santo para Portugal

Se tivermos em conta a programação de televisão de ontem à tarde, que nos permitiu saber:
  • a pressão do pneu esquerdo dianteiro do autocarro da selecção
  • o signo do piloto do avião que levou a selecção para a Suíça
  • o creme que o Miguel Veloso usa no cabelo após o treino
é difícil acreditar que o país está em crise e que os combustíveis estão a aumentar a um ritmo preocupante. Nada como a selecção para nos fazer esquecer de todos os nossos problemas. Portugal! Portugal!

Nota: é engraçado ver também como os telejornais contrastam entre notícias de milhares de pessoas que diaramente se queixam da crise e dos combustíveis e notícias que mostram que os bilhetes do concerto da Madonna venderam em poucos minutos. É a crise!!

domingo, junho 01, 2008

3 notas sobre o Rock In Rio 2008

  • A Amy Winehouse teve uma discussão com o vinho Português. Ela perdeu. E também quem gastou 53 euros para a ver, perdeu uma boa oportunidade de ficar quietinho em casa.


  • Impressão minha, ou a Alanis Morissette engordou um pouquinho? Se calhar foi por isso que ela tratou o palco do Rock in Rio como se fosse uma passadeira. Chiça, que a rapariga até me deixou cansado só de vê-la a andar de um lado para o outro. O que vale é que ela continua com aquela personalidade fantástica e uma simpatia que só ela transmite no seu cantar.


  • Digam lá se a Joss Stone não é a coisa mais doce que já se viu? Para além de ser linda e ter uma voz fenomenal, só mesmo ela para sacar um sorriso de um daqueles seguranças taciturnos quando lhe ofereceu uma flor e um beijinho enquanto saltitava pelo cascalho do Rock In Rio a oferecer flores aos fãs, ao som de "No Woman No Cry".