É normal que, após passarmos horas (ou mesmo dias) a fio a jogar computador ou consolas, a nossa visão da realidade possa ficar ligeiramente distorcida.
Mas daí até chegar a um ponto em que se contrata um assassino para matar os pais, já é um pouco exagerado.
Pois bem, foi exactamente isso que aconteceu a um miúdo de 16 anos, nos Estados Unidos. A propósito das suas notas baixas na escola, os seus pais decidiram retirar-lhe o privilégio de jogar Playstation. O rapaz ficou de tal forma desorientado que ameaçou mesmo os pais de morte.
Ao princípio a mãe do rapaz não levou muito a sério as ameaças do filho, mas após a insistência do rapaz, a coisa pareceu efectivamente real e a mãe começou a ganhar medo.
Em vez de conversar com o filho e mostrar-lhe que ele estava a agir de forma infantil, a mãe optou antes por conversar com um polícia e sugerir-lhe que se fizesse passar por um assassino e que se insinuasse ao rapaz como que a oferecer os seus serviços para matar os seus pais.
O não é que os estúpido do miúdo caiu mesmo na armadilha e quis mesmo contratar o polícia para matar os pais? Pior ainda, as técnicas de negociação do rapaz não são as melhores. Para negociar o pagamento, o rapaz sugeriu que o "assassino" ficasse com o carro do pai "após o trabalho estar feito".
Realmente, o que se passa na cabeça deste miúdo é preocupante, mas pronto, tem 16 anos e nós sabemos como a puberdade pode afectar a cabeça dum miúdo. Mas sinceramente, não se podia esperar muito, tendo em conta de onde a semente veio. Uma mãe que prefere colocar o filho numa armadilha que o poderá levar à prisão durante algum tempo, em vez de ter uma conversa séria com ele, também não é grande peça.
quarta-feira, novembro 07, 2007
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