Pois é, são as pessoas com telemóveis de última geração que têm agora em seu poder poderosas máquinas fotográficas que em qualquer altura podem ser usadas, por exemplo, para captar aquela imagem "especial" da Elsa Raposo a beijar o namorado da semana.
Enquanto estas pessoas usavam estas tecnologias para tirar fotos inocentes e partilhar com os amigos, tudo corria bem aos paparazzi. O pior é que, cada vez mais, estas pessoas andam atrás da "parte" que lhes calha, procurando receber bastante dinheiro pela melhor oferta de um exclusivo delicioso de uma qualquer vedeta apanhada desprevenida. E aqui é que a situação invade o mundo privado dos paparazzi, estragando-lhes o modelo de negócio.
A tecnologia tem destas coisas, tanto dá para o bem como para o mal. E os paparazzi bem que se podem "queixar" de que o seu negócio está a ser arruinado pela evolução constante dos dispositivos que nós carregamos para todo o lado.
Não é que isto (acabar com essa raça que dá cabo da privacidade da gente famosa) seja uma coisa má, mas convenhamos que no fundo está-se apenas a caminhar para uma distorção do problema, em que deixa-se de ter apenas um ou outro paparazzi que anda à caça da foto indiscreta e passa-se a ter milhões de potenciais paparazzi com a mão no "gatilho". E enquanto as revistas "cor-de-rosa" continuarem a oferecer cada vez mais por essas fotos especiais, esta onda não vai parar.
Fonte: TechDirt
Imagem: Engadget
quinta-feira, março 01, 2007
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