A amizade é das coisas que mais aprecio na vida.
Pessoas que estão ali porque as escolhemos, porque nos acolheram na vida deles e foram acolhidos na nossa sem qualquer tipo de regra ou imposição.
São as nossas escolhas, as nossas pessoas, que nos conhecem por dentro e por fora e para as quais, muitas vezes, nem precisamos abrir a boca para que saibam o que nos vai na alma.
Na verdadeira amizade não há barreiras espaciais ou temporais, não há lugar a cobranças, dispensa telefonemas a toda a hora e uma data de conversa fiada.
Não digo que isto não faça parte da amizade, apenas digo que não é a sua essência…
Os meus amigos, poucos, porque não é fácil atingir este nível de sintonia, fazem parte integrante da minha vida, das minhas preocupações, dos meus pensamentos,das minhas s alegrias e tristezas, da minha família.
São a família que eu escolhi.
(E não pensem que tenho algum problema com a "outra" família porque não tenho. Amo-os mais que tudo, mas não os escolhi é um facto. Simplesmente tive sorte!)
E tal como não se consegue explicar bem a amizade e como lá chegamos, também não me perguntem porque me deu para aqui hoje :-)
O que é certo é que depois de uma interessante conversa com um membro dessa minha “família escolhida”, fiquei com vontade de dizer também aos outros amigos que os amo muito e que é um prazer fazer este caminho com eles.
Que se sigam muitos mais anos de partilha…
quinta-feira, outubro 15, 2009
quarta-feira, setembro 16, 2009
Não faz sentido!
Todos sabemos que a vida não é justa e que a injustiça está entranhada nos mais diversos domínios. Exemplos da sua capacidade de destruição não faltam.
Mas há situações em que, mais do que injusta, a vida é total e absurdamente desprovida de sentido.
Eu não acredito em Deuses nem em seres superiores que escrevem certo por linhas tortas e outras coisas que ouço por aí.
Talvez por isso também o meu sentimento de revolta seja ainda maior perante esta total falta de sentido que a vida nos prova ter.
Até consigo admitir que algum sofrimento nos possa ser útil em algumas fases da vida, mas bolas será preciso arrancarem-nos bocados, deixarem-nos como que mutilados para sempre?
Bem sei que o ser humano se adapta e readapta e essa sua capacidade é interminável, mas há lugares, cá dentro de nós, que certamente se desvanecem, ficam mais impermeáveis perante estas rasteiras que a vida nos pode dar.
Sinto revolta, queria ter a capacidade de mudar o ciclo das coisas, e não há ninguém que me consiga mostrar algum sentido nisto.
Quero gritar e pedir à vida que seja mais justa, mais sensata nas suas atitudes.
Queria poder ajudar aqueles que são apanhados nestas situações inqualificáveis.
Mas depois paro apercebo-me da insignificância da nossas vontades, dos nossos desejos.
Numa fracção de segundo a vida como a conhecíamos até então pode acabar e nós não podemos fazer nada, nós não somos nada perante esta assustadora e, tantas vezes, demente imprevisibilidade.
E eu tenho medo, tanto medo que um dia essa louca nos bata à porta e me tire o chão…
Se houvesse justiça por ser certo não estarias a sofrer assim…
Mas há situações em que, mais do que injusta, a vida é total e absurdamente desprovida de sentido.
Eu não acredito em Deuses nem em seres superiores que escrevem certo por linhas tortas e outras coisas que ouço por aí.
Talvez por isso também o meu sentimento de revolta seja ainda maior perante esta total falta de sentido que a vida nos prova ter.
Até consigo admitir que algum sofrimento nos possa ser útil em algumas fases da vida, mas bolas será preciso arrancarem-nos bocados, deixarem-nos como que mutilados para sempre?
Bem sei que o ser humano se adapta e readapta e essa sua capacidade é interminável, mas há lugares, cá dentro de nós, que certamente se desvanecem, ficam mais impermeáveis perante estas rasteiras que a vida nos pode dar.
Sinto revolta, queria ter a capacidade de mudar o ciclo das coisas, e não há ninguém que me consiga mostrar algum sentido nisto.
Quero gritar e pedir à vida que seja mais justa, mais sensata nas suas atitudes.
Queria poder ajudar aqueles que são apanhados nestas situações inqualificáveis.
Mas depois paro apercebo-me da insignificância da nossas vontades, dos nossos desejos.
Numa fracção de segundo a vida como a conhecíamos até então pode acabar e nós não podemos fazer nada, nós não somos nada perante esta assustadora e, tantas vezes, demente imprevisibilidade.
E eu tenho medo, tanto medo que um dia essa louca nos bata à porta e me tire o chão…
Se houvesse justiça por ser certo não estarias a sofrer assim…
quarta-feira, setembro 09, 2009
Um momento temporal interessante
Já repararam que acabou de passar um momento temporal extraordinário e que vai faltar muito até repetir-se algo do género? E que momento temporal foi esse tão interessante que passou, perguntam vocês?
Pois bem, reparem bem nesta hora e no dia de hoje. Dia 9 de Setembro do ano 2009, ou seja:
Giro não é? O próximo agora, só para o ano que vem no dia 10 de Outubro de 2010.
Pois bem, reparem bem nesta hora e no dia de hoje. Dia 9 de Setembro do ano 2009, ou seja:
09/09/09, 09h:09m:09s
Giro não é? O próximo agora, só para o ano que vem no dia 10 de Outubro de 2010.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Retro-blogging: os melhores posts de Agosto de 2008
Anteriormente, n'"Os Conselhos Dos Meus Amigos":
- Um país de machos e outras coisas
- A vingança do Canadá
- Artista Musical: Rockabye Baby
- Marketing Político de Rua
- Força a mais
- Artista Musical: Leroi Moore (1961 - 2008)
- Anúncios de Fast Food vs. a Realidade
- Dicas simples para grávidas
- Tantos recordes olímpicos de natação batidos
- Imagens pornográficas que não são assim tão chocantes
- Já sou pai
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sexta-feira, julho 31, 2009
Há um ano atrás...
Há precisamente um ano atrás choquei com esta senhora na Gelataria Santini em Cascais. E ela do alto da sua simpatia e elegância disse-me: "Peerrrdão!". Ahh, noites de Verão de 2008 em Cascais!
segunda-feira, julho 20, 2009
Nada como uma asneira para aliviar a dor
Pronto, já podem dizer a bela da asneira quando entalarem um dedo numa porta, ou quando alguém vos pisa, ou quando se queimam enquanto estão a cozinhar. A ciência comprova que é para o nosso bem. Como? É simples: segundo um estudo efectuado por Frederik Joelving na revista científica Scientific American, dizer asneiras em alturas de dor intensa pode servir como analgésico.
E perguntam vocês: como é que eles fizeram esse estudo? Ainda bem que perguntam porque na verdade até é um exercício interessante. Basicamente, eles colocaram diversas cobaias (caloiros universitários, pois claro) com as mãos mergulhadas em água com gelo. O interessante é que as cobaias a quem era permitido dizer asneiras, aguentaram mais tempo do que as outras cobaias que tinham de manter a boquinha calada.
Experimentem e até podem cronometrar o vosso tempo. Eu não sei se aguentarão mais tempo se tiverem sempre a dizer asneiras, mas que eu sei que um "F***-se" ajuda quando eu me queimo... ai isso ajuda!
E perguntam vocês: como é que eles fizeram esse estudo? Ainda bem que perguntam porque na verdade até é um exercício interessante. Basicamente, eles colocaram diversas cobaias (caloiros universitários, pois claro) com as mãos mergulhadas em água com gelo. O interessante é que as cobaias a quem era permitido dizer asneiras, aguentaram mais tempo do que as outras cobaias que tinham de manter a boquinha calada.
Experimentem e até podem cronometrar o vosso tempo. Eu não sei se aguentarão mais tempo se tiverem sempre a dizer asneiras, mas que eu sei que um "F***-se" ajuda quando eu me queimo... ai isso ajuda!
terça-feira, julho 07, 2009
O telegrama do Juvenal
O Juvenal estava desempregado há meses.
Com a resistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Ao chegar ao escritório, o entrevistador observou que o candidato tinha exatamente o perfil desejado, as virtudes ideais e lhe perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- 'Salário mínimo', respondeu Juvenal.
- Pois se o Senhor for contratado, ganhará 10 mil dólares por mês!
- Jura?
- Que carro o Senhor tem?
- Na verdade, agora eu só tenho um carrinho pra vender pipoca na rua e um carrinho de mão!
- Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa! Tudo zero!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- O mais longe que fui foi pra Belo Horizonte, visitar uns parentes...
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, etc.
- Jura?
- E lhe digo mais... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã (6ª feira) à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira com todas essas regalias que eu citei. Então já sabe: se NÃO receber telegrama cancelando até à meia-noite de amanhã, o emprego é seu!
Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da 6ª feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas. Convocou o bairro todo para uma churrascada
comemorativa à base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chope aberto.
Às 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.
A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pro lado do Juvenal.
E a banda tocava! E o chope gelado rolava! O povo dançava!
Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro. Gastara horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário.
A mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.
Às onze horas e cinqüenta e cinco minutos... Vira na esquina buzinando feito louco, um cara numa motoca amarela... Era do Correio!
A festa parou! A banda calou! A tuba engasgou! Um bêbado arrotou! Uma velha peidou! Um cachorro uivou! Meu Deus, e agora?
Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.
- Joguem água na churrasqueira!
O chope esquentou!
A mulher do Juvenal desmaiou!
A motoca parou!
O cara desceu e se dirigiu ao Juvenal:
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu...
OOOOOHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
E o cara da motoca:
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acreditava...
Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos.
Silêncio total.
Não se ouvia sequer uma mosca!
Juvenal respirou fundo e abriu o envelope do telegrama tremendo, enquanto uma lágrima rolava, molhando o telegrama.
Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.
O povo em silêncio aguardava a notícia e se perguntava:
- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico.
- Mamãe morreeeeuuu! -Mamãe morreeeeuuu!!!!!!!
Com a resistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Ao chegar ao escritório, o entrevistador observou que o candidato tinha exatamente o perfil desejado, as virtudes ideais e lhe perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- 'Salário mínimo', respondeu Juvenal.
- Pois se o Senhor for contratado, ganhará 10 mil dólares por mês!
- Jura?
- Que carro o Senhor tem?
- Na verdade, agora eu só tenho um carrinho pra vender pipoca na rua e um carrinho de mão!
- Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa! Tudo zero!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- O mais longe que fui foi pra Belo Horizonte, visitar uns parentes...
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, etc.
- Jura?
- E lhe digo mais... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã (6ª feira) à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira com todas essas regalias que eu citei. Então já sabe: se NÃO receber telegrama cancelando até à meia-noite de amanhã, o emprego é seu!
Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da 6ª feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas. Convocou o bairro todo para uma churrascada
comemorativa à base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chope aberto.
Às 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.
A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pro lado do Juvenal.
E a banda tocava! E o chope gelado rolava! O povo dançava!
Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro. Gastara horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário.
A mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.
Às onze horas e cinqüenta e cinco minutos... Vira na esquina buzinando feito louco, um cara numa motoca amarela... Era do Correio!
A festa parou! A banda calou! A tuba engasgou! Um bêbado arrotou! Uma velha peidou! Um cachorro uivou! Meu Deus, e agora?
Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.
- Joguem água na churrasqueira!
O chope esquentou!
A mulher do Juvenal desmaiou!
A motoca parou!
O cara desceu e se dirigiu ao Juvenal:
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu...
OOOOOHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
E o cara da motoca:
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acreditava...
Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos.
Silêncio total.
Não se ouvia sequer uma mosca!
Juvenal respirou fundo e abriu o envelope do telegrama tremendo, enquanto uma lágrima rolava, molhando o telegrama.
Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.
O povo em silêncio aguardava a notícia e se perguntava:
- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico.
- Mamãe morreeeeuuu! -Mamãe morreeeeuuu!!!!!!!
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