...achei por bem fazer aqui também um recomendação, na linha do que o amigo Bruno já fez a propósito do Weeds. Antes de dizer seja o que for, vejam este genérico simplesmente fabuloso:
É engraçado como a simples rotina matinal consegue produzir um efeito visual tão visceral e ao mesmo tempo apelativo. E não estou a falar só do genérico, estou a falar de toda a série: Dexter.
Dexter é um "serial killer" que só mata criminosos e fá-lo porque tem dentro de si um impulso incontrolável de matar. Não fosse a educação e o treino por parte do seu pai adoptivo, um polícia que o ensinou a usar esse impulso para o "Bem", Dexter seria um serial killer como outro qualquer.
A série gira, portanto, à volta da vida de Dexter, um investigador forense da polícia de Miami especialista em análise de padrões de sangue em cenários de crimes, que tenta conciliar o seu lado obscuro de serial killer com o da aparente normalidade que ele tem de fazer passar aos outros. A ocorrência ocasional de flashbacks do seu passado vai revelando aos poucos como foi a sua adolescência e como o seu pai adoptivo lhe passou o Código para ser o assassino perfeito. O engraçado é que damos por nós a seguir os seus passos e a torcer para que ele não seja apanhado :-)
Juntando a isto, a brilhante interpretação de Michael C. Hall (que vocês deverão conhecer da série Six Feet Under), temos os ingredientes para uma série simplesmente fabulosa e intrigante. Não é para todas as pessoas, uma vez que algumas cenas poderão ser consideradas violentas, mas vale com certeza a pena dar uma vista de olhos ao primeiro episódio.
Actualmente na segunda temporada, a série ainda não perdeu nem um bocadinho do seu suspense e continua a cativar-me a cada semana.
Recomendo vivamente!
terça-feira, outubro 30, 2007
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1 comentário:
Muito bem lembrado companheiro. Sem dúvida uma série fabulosa que quebra conceitos e formalidades num meio audiovisual cada vez mais mainstream como a televisão.
O Michael Hall é, quanto a mim, o grande trunfo – senão mesmo o farol – para o êxito desta série. Se não fosse o (habitual) brilhantismo deste actor, duvido muito que conseguiriam atingir o mesmo sucesso na subversão e reconstrução de padrões conceptuais considerados humanamente anormais e reprováveis. É que parece-me que o restante casting é bastante fraquinho – nomeadamente a mana “Duuuhhhebra” e o “sargentão-do-mato” Doakes – e há momentos em que a coisa parece estar em perigo de descambar. Mas sem tardar muito, e para alívio de todos, lá aparece o senhor Hall a encarrilar de novo as coisas e a fazer esquecer qualquer instante menos iluminado. Fica mais uma vez demonstrado como erros de casting podem arruinar qualquer argumento, por muito original e criativo que seja.
Hasta!
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